Conhecendo sua história

ROBERT – PROJOVEM ORIGINAL
Robert Ferreira da Silva, microempresário progressista, no ramo da confecção de roupas íntimas.
- Como surgiu a idéia?
Quando me matriculei no PROJOVEM Original, já possuía o dom para trabalhar com o vestuário.
Mas o desafio veio mesmo, com a professora de qualificação profissional, Íris Cordeiro da Silva. Ela solicitou que nós, alunos do Projovem Original pensássemos sobre o que seria possível fazer com os R$100,00 da bolsa auxílio, paga pelo Programa.
Na época, cheguei a fazer um curso para fabricação de peças íntimas numa instituição de ensino da cidade de Belo Horizonte. Curso este, doado a mim pela qualificadora profissional sra. Iris.
Na 2ª entrada do Projovem Original, trabalhei como monitor da qualificadora profissional, no arco “vestuário”. A qualificadora, era novamente a sra. Iris.
Atuei ainda, no interior do Estado de Minas Gerais, município de Nanuque, enquanto qualificador profissional na área do vestuário.

- Como se deu o desenvolvimento do trabalho?
Nas aulas teóricas do Programa Projovem Original, fui me envolvendo cada vez mais e como eu disse anteriormente, fui fazer o curso de costura, para adquirir hábitos corretos, visto que já possuía muitos vícios.
Aprendi a cortar pequenas peças íntimas, blusas, saias e calças; noções de modelagem, de costuras e, principalmente, recebeu muito estímulo.

- Avaliação do trabalho.
O Projovem Original mudou minha vida. Eu trabalhava como transformista, fazendo shows em boites.  Meu futuro era obscuro para mim.
Esta angústia foi quem mais me motivou a fazer minha matrícula e depois, estudar, aprender uma profissão, no Projovem Original.

- Considerações Finais: qual a contribuição dessa atividade, em sua vida pessoal e profissional – educador e educando? (do projeto de inclusão de jovens – Projovem Urbano Original).
Minha sede de aprender, profissionalizar-me e ganhar dinheiro me fez superar as dificuldades e os maus pensamentos.
Principalmente, me tirou da vida de shows em boites, onde eu nem ganhava tanto e me desgastava demais, enquanto profissional e especialmente, enquanto pessoa.
Hoje possuo uma confecção própria de lingeries/roupas íntimas, em minha casa, que constitui-se espaço de construção do trabalho e cidadania. Produzo uma média de 200 conjuntos (calcinhas e soutiens) mensalmente, sobrevivendo com a renda deste trabalho.
Em algumas épocas do ano, quando a demanda aumenta, preciso de ajuda. Nesses períodos, contrato ajudantes.