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Tudo começou com R$100,00. Robert virou empreendedor. Trabalha com a produção e venda de peças íntimas femininas. Por enquanto, as mercadorias (calcinhas, sutiãs e pijamas) são vendidas na capital mineira. Suas peças tem diferencial: estilo e fabricação próprias!
O ponto de partida de Robert foi o desafio lançado pela professora de Qualificação Profissional, Íris Cordeiro Silva. Ela pediu aos alunos que pensassem sobre o que seria possível fazer com os R$ 100,00 que eles recebem a cada mês do ProJovem. “A professora me mostrou que, daquele dia até o final do curso, eu receberia R$ 700,00 e que, se fosse bem investido, esse valor poderia ser multiplicado”, recorda.
Nessas aulas, Íris insistia com os alunos sobre a importância de traçarem metas para seus negócios e para suas vidas. Se bem que Robert já tinha uma certa vocação para a área de Vestuário, um dos quatro cursos que o ProJovem oferece em Belo Horizonte (os outros são: Construção e Reparos, Alimentação e Serviços Pessoais). Ele havia tentado uma parceria cortando peças para um amigo costurar e vender. “Eu fazia tudo a olho, com os vícios que aprendi, mas desperdiçava muito; a perda era grande, o negócio não podia dar certo”, lembra.
Um dia, numa aula teórica do programa de qualificação profissional, a professora Íris percebeu nele o gosto pela costura e resolveu dar-lhe uma oportunidade a mais: uma bolsa de estudos na escola de moda e estilo que possui em Belo Horizonte. Nas aulas que freqüentou, Robert aprendeu a cortar peças íntimas, blusas, saias e calças, teve noções de modelagem, de costura e, principalmente, recebeu muito estímulo.
Primeiro, conseguiu uma máquina de costura reta, depois, pesquisou o comércio especializado da capital e comprou uma overloque, paga em suaves prestações com o dinheiro recebido do ProJovem. Robert conta que aprendeu nas aulas do ProJovem a importância de traçar metas, a planejar o negócio e analisar o mercado. Agora, além de aprimorar a técnica, precisa formalizar seu empreendimento. Para isso, conta com a ajuda de cooperativas de artesões de Belo Horizonte e do Sebrae (Serviço Nacional de Apoio aos Pequenos e Microempresários).
“A professora Íris me apontou o caminho, apostou no meu talento, me deu dicas importantes. Hoje sou outra pessoa e não tenho mais medo de nada. Eu sei que posso chegar aonde eu quiser, e vou chegar”, afirma o aluno.
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